sexta-feira, 29 de abril de 2022

Quando a folia acaba, resta o prejuízo para a alma

 Quando a folia acaba, resta o prejuízo para a alma



Por Andre Batista


O carnaval chegou ao fim, mas suas consequências ainda estarão presentes durante muito tempo. Engana-se quem pensa que os maiores transtornos são dos foliões, que entregam-se às inúmeras festas, blocos, bebidas alcoólicas e outras drogas. Basta ler as notícias publicadas por veículos que não buscam lucros no carnaval para perceber a imensidão dos transtornos.

Além do aumento de acidentes de trânsito e violência nas ruas, o direito de ir e vir de muitos brasileiros também é afetado. Em São Paulo, por exemplo, uma das principais avenidas da cidade, a 23 de Maio, foi fechada para a passagem de blocos de carnaval. A interdição deveria durar até às 22h do domingo, dia 11, mas acabou permanecendo até a meia-noite de terça para quarta-feira, dia 14. Dali foram retiradas mais de 70 toneladas de lixo.

O maior problema da interdição da avenida não foi, entretanto, o tumulto ou a sujeira causada, e sim o prejuízo a hospitais e seus pacientes. Essa avenida conta com, pelo menos, três grandes complexos hospitalares que sofreram com o barulho gerado. Pacientes se tratando de graves enfermidades, como cânceres e infartos, perderam a tranquilidade necessária para o repouso. Médicos e enfermeiros mal conseguiam refletir sobre seu trabalho, que exige tanta atenção e concentração.

No próximo fim de semana esse e todos os outros transtornos da “folia” se repetirão. Que os foliões pouco ou nada se importam com as outras pessoas já se sabe, mas será que eles se preocupam, pelo menos, com eles mesmos?

A doença do carnaval

Como lembrou o bispo Renato Cardoso em recente reunião no Templo de Salomão, “carnaval” nada mais é do que a festa da carne: “No carnaval você vê as pessoas se comportando de uma forma que não se comportam em nenhuma outra época do ano”.

Esse comportamento gera diversos prejuízos, como as doenças sexualmente transmissíveis. Infelizmente, essa é uma época do ano em que muitas pessoas deixam seus desejos aflorarem sem controle.

Engana-se, porém, quem acredita que a prostituição - como a Bíblia a define - é cometida apenas pelas pessoas que praticam o sexo indiscriminadamente. O simples fato de beijar desconhecidos também traz danos, como a conhecida “doença do beijo”.

Essa enfermidade, cujo nome é mononucleose, é causada pelo vírus Epstein-Baar (o mesmo da herpes) e transmitida pela saliva. Ela pode causar dores nas articulações, na garganta e em outras regiões do corpo. Além disso, também traz febre, tosse, aumento dos gânglios da região do pescoço e manchas na pele.

Em casos mais graves, como em enfermos com baixa imunidade, a mononucleose pode causar complicações como anemia e meningite.

Mesmo assim, é impossível contar o número de desconhecidos trocando beijos - e até mais - nas ruas. A despreocupação que as pessoas têm com seu corpo nesse período prejudica até mesmo seu espírito, conforme afirma a Bíblia:
“Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.” Gálatas 5.17

Ou seja: na festa da carne, quanto mais o homem dá vazão aos prazeres carnais, mais ele se afasta de Deus.


E isso vale para o ano inteiro. Durante o carnaval é mais fácil enxergar o exagero apoiado por parte da mídia que ganha muito dinheiro com essas festas, organizando, por exemplo, desfiles de blocos e escolas de samba. Mas também em outras festas e feriados prolongados, nas “baladas” mundo afora, muitos prejudicam seus corpos.

Por isso é importante entender que todas as atitudes têm consequências, independentemente do período do ano. Quando a festa acaba restam os danos físicos, psicológicos e espirituais.

Caso queira participar de uma reunião na Universal, procure o endereço mais perto de sua casa e se informe sobre os horários.

quinta-feira, 28 de abril de 2022

Revista obreiro aprovado

 Revista obreiro aprovado






O mais importante é permanecermos na fé. Diz o bispo Geraldo Vilhena

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Como as emoções interferem no trabalho

  Como as emoções interferem no trabalho





Por Ana Carolina Cury


Muitos profissionais são admitidos no mercado de trabalho por conta de suas qualidades técnicas, mas, algumas vezes, tempos depois, são demitidos por causa de problemas comportamentais.


A dificuldade de lidar com o outro, de saber como reagir a determinada questão, a uma crítica ou a um atraso tem prejudicado a carreira de muitas pessoas. Por causa disso, é cada vez mais recorrente a cobrança por inteligência emocional entre os recrutadores. “Inteligência emocional é um conceito em psicologia que descreve a capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros e a capacidade de lidar com eles. Ela está relacionada à postura que o profissional deve ter com ele mesmo e com os outros”, explica Alessandra Souza de Amorim, especialista em gestão de pessoas.

A forma de gerir as emoções – as próprias e as dos outros – tem impacto direto no sucesso ou no fracasso profissional de alguém. “No ambiente de trabalho, não saber lidar com as emoções, gera conflitos entre parceiros de atividades e desconfortos que podem inibir o rendimento de uma pessoa e até mesmo de um setor ou equipe inteiros. É preciso controlar impulsos, saber ouvir, saber a hora de falar e como se expressar, para que o ambiente seja um local agradável para todos os colaboradores”, acrescenta a especialista.

Diferencial

Hoje, o mercado de trabalho e as empresas estão à procura de profissionais que possuam habilidades técnicas cada vez mais elevadas combinadas com o fator da gestão das emoções. Isso porque, cada vez mais, a resiliência e flexibilidade do profissional tendem a imperar, já que as empresas têm designado várias atividades para o mesmo colaborador ou a mesma equipe. “Com isso, saber agir sob pressão tende a ser um requisito essencial para quem deseja se manter ou entrar no mercado”, observa Alessandra.

Além disso, a psicóloga Daniela Rodrigues Costa explica que controlar e dominar os impulsos negativos emocionais, como a ansiedade, a frustração, a raiva e a tristeza, fazem com que as pessoas tenham foco para desenvolver o autoconhecimento.

“O controle das emoções e sentimentos, com o intuito de conseguir atingir algum objetivo, atualmente, pode ser considerado um dos principais trunfos para o sucesso. O autoconhecimento é uma chave muito importante para o controle emocional, pois se o indivíduo não souber o motivo de sua perda de controle simplesmente continuará agindo da mesma forma e achando que nasceu assim e vai morrer assim.”

Sinais de dificuldade

A inteligência emocional é necessária para todas as áreas da vida, mas no que se refere ao trabalho é preciso ficar atento ao que fazer para desenvolvê-la. “Geralmente os sinais de que alguém está com essa ‘deficiência’ são dificuldade de relacionamento interpessoal, isolamento, dificuldade em aceitar opiniões contrárias, não saber lidar sob pressão, não saber ouvir críticas e ser muito sensível. Esses são alguns sintomas de pessoas que necessitam aprender a usar a inteligência emocional a seu favor ou aprimorar suas habilidades emocionais”, orienta Daniela.

As emoções ruins, como frustração e raiva, estão presentes no cotidiano de todos. “Estamos sujeitos a vivenciar situações que nos fazem sentir assim a todo momento. Dessa forma, é importante criar mecanismos para trabalhar essas emoções de forma saudável, para controlar o estresse, e buscar alguma atividade que ajude no processo de autoconhecimento, como leituras, cursos e palestras”, acrescenta a especialista.

Entenda a raiz

Todas as vezes que identificamos uma dificuldade pessoal é necessário, primeiramente, entender a raiz de tudo e por que ela existe. “Nem sempre o motivo aparente é o motivo real. É preciso analisar cada situação considerando não só o momento vivido, mas também os anteriores. Uma emoção ruim pode ser reflexo de algo que não foi resolvido ou bem assimilado lá atrás”, explica Alessandra.

Por isso, faça uma autoavaliação e, se necessário, busque ajuda para poder resolver questões e traumas do passado que ainda interferem em suas ações e reações no trabalho. Depois de estar bem consigo mesmo e se manter equilibrado, poderá executar suas tarefas profissionais com mais facilidade. “Dessa forma a pessoa se tornará mais segura, confiante e, sobretudo, vai se adaptar melhor às mudanças e ter mais resiliência ao lidar com as dificuldades e obstáculos”, conclui a especialista em gestão de pessoas.

Avalie se você possui essas cinco características


1. Autoconhecimento emocional (reconhece um sentimento enquanto ele ocorre)

2. Controle (habilidade de lidar com sentimentos bons e ruins)

3. Automotivação (saber se dirigir a um objetivo)

4. Reconhecimento das atitudes de outras pessoas (saber lidar com a reação do outro de forma equilibrada)

5. Habilidade em relacionamentos interpessoais e desenvolvimento de inteligência intrapessoal (capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva)

Fonte: Alessandra Souza de Amorim, especialista em gestão de pessoas




VIDA FINANCEIRA

Quer aprender a enfrentar as dificuldades do mercado de trabalho e se tornar uma pessoa vencedora? Então, não perca o Congresso Para o Sucesso, que acontece às segundas-feiras, no Templo de Salomão. Para encontrar uma Universal mais próxima de você, acesse www.universal.org/enderecos.