segunda-feira, 31 de março de 2014

O segredo do mel da pedra

Qual seria a razão da tristeza que o rei sentia?













Conta-se que, há muitos anos, um jovem rei chamado Samião tomou-se muito triste e amargurado. Já não se interessava pelas festas do palácio e mal punha na boca a comida que lhe preparavam. 
O homem andava abatido e desgostoso da vida. Ora, como pode o soberano de um grande e poderoso país levar seu povo a grandes conquistas se a própria alma está abatida?
Era mesmo muito estranha aquela situação. O reino que herdara era um dos mais ricos do Oriente; seu palácio, uma das maravilhas do mundo antigo. Seu povo o amava e o servia com a mesma fidelidade que dedicara a seu pai. Os rebanhos eram incontáveis. As chuvas vinham na hora certa e os campos produziam mais e mais. Qual seria a razão da tristeza que o rei sentia?
Pelo fato de o rei já não se alimentar como antes e não mostrar nenhum interesse pela comida que lhe traziam, mensageiros foram enviados a reinos distantes, para buscar os melhores manjares, a fim de trazer de volta o ânimo para sua alma. Mas nem assim o rei se alegrou.
No reino havia um velho sábio, que conhecia a Palavra de Deus e nela encontrava remédio para todos os males. Era o ministro mais antigo, respeitado e admirado por todos, e chamava–se Vernizeu. O velho havia servido com fidelidade o pai do jovem rei e prometido a ele que tudo faria para que seu jovem filho o sucedesse com coragem e justiça.
Assim ele veio à presença do rei. "Majestade", disse o sábio, continuando: "Por muitos anos servi a vosso pai e sei de onde ele tirava a força para construir o reino que viestes a herdar. Tu também hás de recuperar as forças e reinar por muitos anos quando provares do mel da pedra."
"Nunca ouvi falar de tal coisa", respondeu o rei. "Mas confio em ti e estou pronto a prová-lo agora mesmo."
"O jovem rei há de prová-lo. Mas é preciso que siga com rigor minhas instruções. Amanhã, antes de o sol nascer, tome o caminho do bosque, onde estarei a lhe esperar junto à cabeceira. É importante que o rei vá só e não revele o segredo a ninguém."
Na manhã seguinte, conforme o velho havia dito, o jovem partiu a cavalo em direção ao bosque. No caminho, caiu nas mãos de salteadores que lhe vendaram os olhos e o amarraram. Eles o lançaram no fundo de uma carroça e partiram para uma terra distante.
Dias depois, faminto e cansado, o rei foi abandonado à própria sorte. Os ladrões levaram tudo que ele tinha. Apenas trapos de saco cobriam o corpo dele. Olhou para um lado e para o outro, não sabendo onde estava. Poucas vezes deixara o palácio e nunca em sua vida estivera sozinho. Assim, ele começou a andar em busca do socorro. Se aproxima a noite: céu escuro, torrentes de chuva, vento gelado – longa noite de espera pelo sol.
Quando amanheceu, avistou ao longe um povoado. Reuniu as forças e se apressou, pensando que ali era seu reino. O local era uma vila de lavradores. Eles viviam da plantação de algodão.
A única ajuda que lhe ofereceram foi o serviço no algodoal, que estava para ser colhido. Trabalhando ali, faria jus ao pão de que necessitava.
O algodão macio crescia envolvido por espinhos, logo, as mãos do rei estavam arranhadas e feridas. Quando enfim pôde comer o pão seco, esse lhe parecia a melhor refeição que tivera na vida. O rei tinha que trabalhar pelo sustento e pela roupa. Os dias eram árduos e a luta pela sobrevivência intensa.
Os dias de calor intenso, as noites frias de chuva, o dia de trabalho que começava de madrugada e se estendia até o escurecer, foram trazendo pujança e coragem para a sua alma. A vida sem amigos o fez depender de si próprio. Passado muito tempo, o rei entendeu que se quisesse voltar à sua terra, teria de fazê-lo por conta própria. Obstinadamente caminhava e a cada passo mais forças tinha para chegar.
Era um homem completamente mudado. Seus pés descalços eram marcados pelas estradas e as mãos pelos espinhos. Sua barba e cabelo eram longos. Nem de longe parecia o jovem rei que havia sumido anos atrás. Ao se aproximar do palácio foi detido pelos guardas, que ao ouvirem a sua estória o levaram aos ministros.
Reunidos na sala real, eles passaram a investigar o caso. "Como poderemos saber se és mesmo o rei desaparecido", perguntaram eles.
"O ministro mais antigo de meu pai, Vernizeu, o sábio, há de lhes confirmar a história que contei e do encontro no bosque ao qual jamais pude comparecer", respondeu ele.
"Vernizeu é morto", disseram os ministros. "No entanto, antes de morrer, nos revelou o segredo da força de um rei. Se queres reinar sobre nós e se és quem dizes ser, certamente conheces o segredo."
"Sim, conheço!" Exclamou o rei. ''Nos dias da minha tristeza, nem os mais finos manjares que meus servos trouxeram de outros reinos serviram para me devolver as forças. Agora sei que o alimento que precisava estava no segredo do mel da pedra. Não há mais doce no mundo e que tenha melhor sabor.
Faz-nos fortes e corajosos. Cada pedra no caminho, cada luta, cada adversidade, tem na verdade um mel escondido, que será dado àquele que lutar e vencer o obstáculo. Assim fui colocado diante das pedras para que delas tirasse o mel. Um rei sem desafios é um rei fraco e triste, que não serve para governar seu povo."
Dessa forma, os ministros comprovaram que se tratava do rei Samião e com uma grande festa lhe restituíram a coroa. O rei passou a lutar pelo seu reino e o fez ainda mais forte e poderoso.
Diz a Palavra de Deus que cada pedra encontrada no caminho possui um mel. Sem lutas não há vitórias. Os prazeres do mundo não podem se comparar ao maravilhoso sabor da vitória, do mel da pedra.


UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA




Neste ultimo domingo, foi realizado, um almoço especial para mães dos adolescentes da fundação casa,
Na Igreja Universal do Reino de Deus – Brás


Os voluntários preparam variados pratos de doces e salgados para oferecer este almoço com a coordenação
Do Pastor Geraldo Vilhena responsável pelo
Trabalho de evangelização nas unidades da Fundação
Casa de São Paulo.











As mães foram trazidas das unidades pelos voluntários
Não só participarem do almoço, mas principalmente.
Do conteúdo passado pela palestra e através de testemunhos vivenciados por ex traficantes, criminosos e ex – drogados. Que hoje estão libertos e sendo conduzidos
Pelo espírito de DEUS levando sua história para libertar
Os que estão cativos nas mãos do mal.

 Pelos testemunhos apresentados pelo Sr. Amauri e Sra. Nelma, que estiveram envolvidos por muitos anos nas drogas , trafico e criminalidade, fica claro que a guerra é espiritual. Existe sempre um espírito do mal agindo por traz da pessoa envolvida com as drogas e criminalidade.


O Pastor Geraldo, dá uma palavra sobre o espírito do engano. Ele diz; porque e este espírito que está agindo na vida de seus filhos ele entra na mente dos jovens que estão.
Vazios da presença de DEUS e encontram passagem livre
Para agir, fazendo com que seus filhos pratiquem o mal.
Fazendo com que acreditem que o que fazem é normal, não conseguem visualizar que estão fazendo mal á outras.
Pessoas e que vão ter que pagar um preço por isto, só que infelizmente a família também acaba sendo envolvida.
Pelo mal que o filho executou. As mães nunca acreditam
Que seus filhos foram usados pelo mal. Mas como o menino é bom, sempre haverá possibilidade para recuperação. A luta é diária contra a ação do mal ,as mães
Devem usar a armas da FÉ fazendo propósitos e correntes
De libertação pela vida de seus filhos. Porque quando aceitamos a Jesus Cristo em nossa vida as perseguições
Aumentam e há somente uma saída usar a FÉ.
Temos sempre que estar com nossa FÉ em cima e deixar os problemas em segundo plano. Todos os dias somos desafiados e devemos estar sempre com o coração limpo
Para não sermos contaminados com a ação do mal.


Após esta mensagem o Pastor Geraldo faz uma oração
Forte de libertação e pede para os obreiros ficar atentos
E orar também pela vida das mães ali presentes.












UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA

























































Filhos das internas da Fundação Casa.

Por Andrea Dip andrea.dip@folhauniversal.com.br
Uma porta pesada de ferro se abre. Um guarda, um detector de metais e uma cabine blindada aparecem. Mais alguns passos, e o barulho da porta se fechando identifica que daquele lugar não entra e sai quem quer. Um caminho de concreto, mais algumas portas, mais um ou dois guardas, mais um portão fechado. Através das grades é possível ouvir bebês e vozes de adolescentes. Lá, o clima tenso desaparece e, às vezes, dá para esquecer que se está em uma Unidade Feminina de Internação Provisória (UIP) da Fundação Casa, ex-Febem. Em poucos metros quadrados funciona a Casa das Mães, que separa adolescentes grávidas e com bebês das outras internas. Ao todo, a unidade abriga 118 meninas de 12 a 20 anos incompletos, e o tempo médio de internação é de 1 ano e meio. No momento da visita, algumas meninas pintavam quadros, outras faziam pães e doces em uma grande cozinha. K., de 16 anos, era uma delas. De avental branco e sorriso largo, ela conta que “rodou” (foi pega), junto com o marido, de 48 anos, por tráfico de drogas e está na UIP há 9 meses. “O juiz disse que ele me usou. Mas eu acho que ninguém usa ninguém, vai por esse caminho quem quer”, diz a jovem, que entrou grávida de 4 meses e teve a filha num hospital conveniado à Fundação. “Eu entrei dizendo: ‘vou traficar, a vida do crime é isso mesmo’. Agora, penso na minha filha, em como vai ser.” Até março de 2006, as meninas que entravam grávidas na Fundação Casa eram levadas a um abrigo assim que os bebês nasciam e lá ficavam com os filhos por 4 meses. Após esse período, as mães voltavam para a internação e os filhos iam para a família da menina ou para um orfanato. Grande parte das meninas fugia e nem voltava para a Febem. A Casa das Mães, com 12 vagas, não supre a demanda de todo o Estado, mas é a única em São Paulo e possibilitou que os bebês fiquem com as mães até o final da medida sócio-educativa. “Aqui é feito o pré-natal, há acompanhamento psicológico. Os bebês são tratados no posto de saúde da região, tomam as vacinas e não lhes faltam alimentos, roupas e estrutura”, conta Maria Isabel Melo, diretora do Internato Feminino, que fica no bairro da Mooca, zona leste da capital paulista. As roupas e brinquedos chegam através de doações e, por vezes, são trazidos por familiares das meninas. Ali, os bebês ficam 24 horas ao lado das mães. O quarto grande é coletivo, com berços ao lado das camas. As meninas lavam a própria roupa e a dos filhos, ajudam na comida, na limpeza e têm oficinas de panificação, manicure e, a mais procurada, de bordado. Maria Isabel explica que as adolescentes que chegam grávidas têm geralmente o mesmo histórico: “O tráfico é o motivo mais comum. Geralmente, é por amor. Elas se envolvem na vida dos companheiros e quando elas vêm para cá, eles são presos. A maioria já tem filhos de outros relacionamentos”, diz. Essa é a história de J., 17 anos. Há poucos dias na unidade, está grávida de 38 semanas e conta que deixou uma filha de 3 anos com a mãe. Esse é seu maior sofrimento. “Minha mãe cuida bem, mas disse que não vem me visitar nem trazer minha filha, porque preciso pagar pelo que fiz. Entrei para o tráfico porque era o caminho mais rápido para comprar as coisas que eu queria. Mas nem de perto é o caminho mais fácil”, diz, amadurecida pela realidade. E para o futuro? J. faz uma pausa de silêncio enquanto mexe na longa trança de cabelos negros: “Quero conhecer pessoas que me ajudem não com dinheiro, mas com um ombro. Quero cuidar da minha família, dos meus filhos”. E o pai? “O pai da minha filha é do crime. E o pai do meu filho está preso”. Para o psicólogo Rubens Maciel, as meninas que vão para a Fundação Casa têm a família desestruturada ou vivem em situação de miséria. “Elas saem de casa porque o convívio com os pais e irmãos é degradante, violento. E, não encontrando segurança em casa, vão procurar esse carinho em um namorado que também vem de uma situação semelhante”, explica. Por esse quadro caótico, Maciel acredita que a situação dos bebês que nascem atrás das grades é relativa. “Se você comparar com a rua, eles estão em uma situação melhor, porque nada falta, estão num ambiente seguro. Mas, se comparada à situação de uma família estruturada, eles estão em uma condição pior, porque estão privados de liberdade por um delito cometido pela mãe”. É o caso da bebê de G. (de 18 anos), interna há 1 ano e 4 meses. “Ela está engatinhando e quer ir para fora, vai até o portão e quer sair”, conta. O caso dela é o mais grave entre as oito meninas que ocupam a Casa das Mães. Após alguma resistência, conta que cometeu latrocínio, roubo seguido de morte. Ela também estava com o marido no momento do crime e ainda tem 3 ou 4 meses como interna para cumprir. Quando sair, pretende ir morar com a sogra no interior e aceitar qualquer trabalho. “Não posso ficar escolhendo, né?”, diz a adolescente. Sobre sonhos e o futuro, elas não falam. Dão respostas vagas. O fato é que as meninas estão entrando para o crime cada vez mais cedo. Em 2000, a idade média das internas era de 18 anos. Hoje, as meninas “rodam” com pouco mais de 15. E descobrem, nas palavras de J., que esse caminho é “rápido, mas nunca fácil”. Berçários e creches nas prisões O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, no fim do mês passado, uma lei que garante condições mínimas de assistência a mães presas e recém-nascidos. O texto determina que as penitenciárias femininas tenham berçários onde as mães possam cuidar e amamentar os filhos até, no mínimo, 6 meses depois do nascimento. A lei assegura ainda que haja acompanhamento médico pré-natal e pós-parto. Até então, as detentas ficavam com os bebês até os 4 meses de vida e depois davam para a família ou para abrigos, dependendo da situação. As prisões deverão também ter creches com profissionais qualificados para abrigar crianças de 6 meses a 7 anos, cuja mãe esteja presa e seja a única responsável. A autora do projeto, deputada Fátima Pelaes (PMDB/AP) ressaltou à imprensa que a lei é uma “obrigatoriedade de que realmente os presídios femininos disponham de um atendimento à mãe e à criança”. Fátima, que nasceu em um presídio e viveu nele até os 2 anos de idade, afirmou também que: “Toda mulher tem direito de ser mãe e toda criança tem direito à convivência com essa mãe, ao carinho e ao afeto. Isso faz diferença na vida dos dois.”

domingo, 30 de março de 2014

A receita para afastar seus filhos de você

Leia o quinto e último tema da nossa série de reportagens “Os 5 erros que os pais cometem e que afastam os filhos adolescentes” e saiba de que maneira agir














Não se assuste ou se apavore se, literalmente da noite para o dia, o seu filho entrar numa fase complicada, meio compulsiva e repleta de conflitos interiores. Ele apenas está se descobrindo e tentando entender melhor esse misto de mudanças chamado adolescência.
É exatamente nesse momento da vida que acontecem as maiores transformações físicas e psicológicas, e o jovem começa a descobrir um turbilhão de sentimentos ao mesmo tempo – tais como medo, ira repentina, desejos, alegrias, insatisfações –, o que, para os pais, pode soar como rebeldia. Mas não é bem isso.
O mais importante nesse momento, pais, é manter a calma e não se desesperar nas crises, tampouco fazer chantagem, porque esses conflitos são passageiros. No entanto, se mal administrados, podem afastar os filhos de vocês.
A pergunta é: Você sabe lidar com essa fase da vida do seu filho? Você tem procurado agir corretamente com ele, que, sem dúvida alguma, necessita do seu apoio incondicional? O que fazer para não confrontá-lo de forma que se sinta desprezado, incompreendido e, com isso, se afaste de você?
Experiências












Alexsandra Santos Frediani (foto ao lado), de 40 anos, é mãe de dois filhos: Marcela, de 9 anos, e Israel, de 12. Mãe em tempo integral e presente em todos os momentos da vida dos filhos, ela já começa a identificar as mudanças dessa fase no menino.
“Percebo um tom de voz elevado quando falamos sobre determinados assuntos que o contrariam, mas tenho que entender. Ele está crescendo, logo não poderei mais tomar as decisões para a vida dele. E, não vou negar, isso mexe comigo. Mas, por outro lado, é importante respeitar o espaço dele, permitir que caminhe com as próprias pernas. Nosso papel (meu e do pai dele) é orientá-lo”, diz.
Alexsandra faz questão de dizer que, embora essa fase seja nova em sua vida familiar, o desespero não tem espaço. Diante de qualquer impasse que surge ou possa surgir, ela tem uma dica preciosa: “O primeiro passo é a oração, entregar tudo nas mãos de Deus. Nele encontramos forças e o caminho certo a trilhar. Ele sempre mostra em que estamos errando. Além disso, é imprescindível conversar bastante com os filhos e, claro, ter paciência.”
Já a auxiliar de departamento pessoal Ivanice de Oliveira (foto abaixo), de 38 anos, passou por uma fase ruim quando o filho, Alex Willian, hoje com 21, começou a apresentar, ao 16 anos, alguns problemas comportamentais.













“Até essa idade, ele era um rapaz esforçado, estudava, fazia cursos, e inclusive já estava trabalhando. Mas, de repente, começou a mudar, a responder mal, perdeu o interesse pelos estudos e tornou-se agressivo. Meu esposo e eu sempre o mantivemos em casa, ele pouco saía com amigos. Essa mudança foi um choque para mim. O tempo foi passando e ele piorando cada vez mais. Passou a sair à noite e só chegava pela manhã. Não nos ouvia mais, começou a falar palavrões, dizer que me odiava, que eu estraguei a vida dele. Enfim, confesso que não sabia como agir diante daquela situação. Chorava, discutia com ele e as brigas eram constantes. Com isso, ele se afastava cada dia mais de nós”, lembra a mãe.
O esposo, vendo que a situação ficava cada vez mais crítica, disse que, se continuasse daquele jeito, o filho podia ir embora. “Para o meu desespero, ele foi. Nessa época, descobri que ele estava usando drogas. Foi uma grande tristeza, o chão se abriu”, desabafa Ivanice.
Nesse meio tempo, ela tomou conhecimento do propósito Mães em oração, ligado à Universal. O projeto tem um blog (criado por Ísis Regina) que, recentemente, virou um livro, que a ajudou imensamente no processo de mudança dela mesma e do filho.
“Eu não sabia como agir, mas o Mães em oração me ajudou muito. Aprendi que em vez de brigar ou recriminá-lo, eu tinha de conversar. Procurei tratá-lo de forma diferente e não jogar em cima dele as minhas frustrações. Assim, o trouxe para perto, ele voltou para casa, e hoje, graças a Deus, conseguimos conversar mais e vivemos em união”, finaliza Ivanice, ao lado do filho.



UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA

Neste domingo último DOMINGO- na Fundação Casa -Vila Maria UI – Bela Vista, os voluntários da.
Igreja Universal do Reino de Deus que fazem a obra de Deus na Fundação Casa sob direção do Pastor Geraldo Vilhena Coodenador de Evangelização em Unidades da Fundação Casa de São Paulo.Chegam a unidade para realizar Evento para Internos e suas
Famílias preparam a quadra, o pessoal do grupo Teatral Força Jovem Brasil.
Instala os equipamentos de som, os voluntários decoram a mesa com.
Arranjos florais, deliciosos Bolos, refrigerantes, pratinhos, copinhos.
Fazem um grande circulo com as cadeiras para uma maior integração
dos participantes.

O Pastor Mauricio Albuquerque inicia o Evento fazendo uma Oração
de Fé, abençoando a vida de todos.




A Cantora Isis Regina pede para as mães deixarem os nomes de
Seus filhos e familiares, para um propósito de oração que estão fazendo.

Isis Regina comenta que o trabalho desenvolvido na Fundação Casa
É muito importante e ressalta que ela apóia e sempre estará pronta para
Trazer uma mensagem de DEUS e Fé aos internos da Fundação Casa.

Ela com suas canções e louvores agita o Evento (Nos montes da Adoração)
Canta e dança com os voluntários, integrantes da Força Jovem Brasil e os internos entram no ritmo com muita alegria e animação.





















Video: Cantora Isis Regina cantando na Fundação Casa Vila Maria Bela Vista.


Em seguida aconteceu a apresentação do grupo Teatral Força Jovem Brasil
Com a peça O PALHAÇO.
Nesta peça e retratado a trajetória de um rapaz que entrega seu coração as coisas
do mundo:

Vícios, mulheres prostituição, dinheiro, ganância, solidão.
Mostrando o alto preço que pagamos quando a nossa vida
Não está nas mãos de DEUS.

Mas quando ele busca uma saída em Cristo Jesus é limpo de todo o seu passado
É resgatado e liberto para viver em novidade de vida.

JESUS CRISTO disse os seus pecado serão lançados no mar do esquecimento,
Pois eu sou o caminho a verdade é a vida.
















Video: Final da peça O PALHAÇO.

Robson / Amauri / Jadson

Jadson:
Diz que é ex-presidiário, ex – interno da Fundação Casa, ficou 10 anos.
No mundo do crime e das drogas, começou aos 14 anos de idade no trafico.
De drogas, viciado em todos os tipos de drogas. Virou gerente de boca, se envolveu.
Com quadrilha de assalto a banco, passou por seis unidades da Fundação Casa.
E foi dentro de uma destas unidades conheceu o trabalho da IURD.
Em 2008 chegou à Igreja Universal e tomou uma atitude, buscou ajuda com Pastor.
Foi orientado. Resolveu fazer uma prova com DEUS ficaria durante trinta dias
Direto indo na Igreja, ia ter que acontecer alguma mudança em sua vida.
E em quinze dias foi liberto da cocaína e do cigarro, não sentia mais desejo.
Malignos se batizou nas águas.
Hoje tem uma vida abençoada e empresário tem uma família unida e abençoada.
DEUS transformou completamente sua vida.

Robson:
Comenta o que as drogas e o crime fizeram em sua vida, começou aos 13 anos.
Dentro da Escola por curiosidade, ficou 10 anos no mundo das drogas e do crime.
Robson afirma que é um sobrevivente das drogas.

Amauri:
Hoje com 36 anos ele começou aos 11 anos de idade, permaneceu 10 anos.
Envolvido no crime e nas drogas. Traficou armas e munição,confessa que
Jogou aos anos de sua vida no ralo. Ficou 5 meses lutando para sair das drogas e
do crime. Foi orientado pelo Pastor para fazer uma corrente de libertação.
Ele aceitou fazer e pegou todas as drogas e armas, munição que tinha em casa.
E colocou no altar, se arrependeu das coisas erradas que havia feito e a partir de.
Então o Espírito Santo entrou em sua vida e mudou totalmente.
Hoje esta liberto, com uma família abençoada e feliz.


PERGUNTAS DOS JOVENS INTERNOS E FAMÍLIAS PARA OS PALESTRANTES.Mãe Pergunta quais os sintomas que você apresentava no inicio com as drogas?

Resposta Robson:

O primeiro sintoma trocou o dia pela noite, começou a mentir, suas notas.
Ficaram ruins. Roubava dentro de casa a carteira do Pai e da Mãe.
Sua mãe percebeu sua mudança de comportamento ficou agressivo e não
Aceitava mais seus conselhos.
Ele orienta as mães dos internos a prestar atenção em seus filhos, com.
Falso resfriado, agitação, ficar com muito apetite e sinal que esta consumindo maconha, já a cocaína tira a fome e crack faz o jovem emagrecer rápido, ele fala que quando cheirava cocaína se sentia Herói.

Voluntário Pergunta quando você estava no mundo do crime/drogas colocou
Sua família em risco?


Robson responde:

Sim, certa vez assaltei um homem sem saber que ele era policial,
A policia me procurou invadiu minha casa, arrebentando a porta para me matar.
A minha mãe abriu sua camisola e se colocou na frente do policial dizendo;
Para matar o meu filho terá que me matar primeiro, colocou sua vida em risco.
Para me proteger daquela situação, então acontece que colocamos em risco nossa.
Vida e também a nossa família pelo envolvimento no crime / drogas.


Voluntário pergunta o jovem quando esta envolvido com drogas é capaz de matar
Seus Pais?


Robson responde:

Claro que sim, ele chegou a conhecer um rapaz que havia matado seus Pais,
Por causa das drogas.


Jadson pergunta o que mais marcou sua vida no mundo do crime?


Robson responde:

Eu presenciei a morte de um rapaz que foi comprar droga para outro e no
Caminho de volta fumou um pouco da droga. O que mandou ele comprar
A droga foi reclamar para o traficante e este percebeu o que o rapaz tinha fumado,
O traficante ofereceu mais cinco pacotes de cocaína para o que mandou comprar
Se ele executa-se o rapaz ali mesmo, este então aceitou tirou uma navalha do bolso.
E cortou o pescoço do rapaz, que ficou agonizando ate a morte na minha frente.
Esta cena marcou muito a minha vida.


Amauri Pergunta Jadson qual o momento que foi mais difícil dentro
da Fundação Casa?


Resposta: Em uma situação de rebelião quando a atuação da tropa
de choque dentro da unidade, este foi um momento muito difícil.


Pergunta Interno quando você não recebia visita como se sentia?

Jadson responde:

Eu não me sentia bem, mas sua mãe dava muito apoio, e o espiritual.
Foi o fator mais importante em sua vida, pois a oração que sua mãe fazia.
Foi muito importante para sua recuperação.


Cantora Isis Regina pergunta para Robson enquanto você ficou nesta vida, você.
Via a possibilidade de sair dela?

Robson Responde:

Eu até tinha vontade de largar as drogas e o crime, e sabia que deixaria ou pelo.
Amor ou pela dor. Certa vez uma vovozinha me disse filho larga desta vida.
Então respondi não meu DEUS são estas duas pistolas que tenho na cintura
E depois eu vim para DEUS pela dor.

Interno pergunta para Robson você presenciou alguma morte dentro da Fundação Casa?


Robson responde: Sim, presenciei um interno que tinha por apelido satanás, arrancou.
A cabeça de um jovem e subiu na laje da unidade para mostrar.


Voluntário pergunta se já viu alguém trocar a namorada por drogas?

Robson responde: Eu mesmo dispensava minha namorada para sair com os amigos
Do trafico. Mas também vi na biqueira um casal que o dono da boca ofereceu cinco pedras
Para ficar com namorado do jovem e ele trocou pela droga.


Voluntário pergunta você já viu alguém sair do crime e das drogas sem ajuda de DEUS?

Robson responde: Não, apesar de que para mim o meu DEUS na ocasião.
Eram as pistolas que eu carregava, mais quando me vi na situação difícil, não.
Teve jeito, sem DEUS não chegamos a lugar nenhum.


Pastor pergunta para Rosbon como você fez para largar as drogas e o crime?

Robson responde: Eu mesmo estando na Igreja ainda fumava eu vim pela dor,
Queria largar mais não tinha força, não conseguia.
Após um grave acidente de moto fiquei 30 dias em uma UTI no Hospital.
Perdi pedaço de minha perna e somente ai entreguei minha vida para DEUS

Encerra então as perguntas e Robson pede ajuda a oito jovens internos
Para que o ajude a tirar a prótese da perna. Apresentando o preço
Que teve que pagar para sair do mundo das drogas e do crime.
Logo em seguida faz uma oração de mãos dadas com só internos e
Todos ali presentes pela salvação de suas almas.












Video: Robson Freitas do Grupo Dose mais Forte ora pelos internos e famílias.

Video: Senhora Carlinda da AMC ora pelos internos e famílias.

Para dar continuidade ao Evento foi servido pelos voluntários bolos, refrigerantes, sorvetes.
















Os jovens internos dançaram com muita alegria no final.


A Direção da Fundação Casa agradeceu a presença da Igreja Universal do Reino.