domingo, 15 de junho de 2014

Templo de Salomão: o sonho de David.

Do Tabernáculo a uma das mais importantes construções da História



Quando saíram da vida nômade no deserto e conquistaram Jerusalém, os hebreus fizeram da cidade a sua capital. Mais tarde, tiveram seus reis, começando por Saul, seguido por Davi.
O rei Davi morava em um suntuoso palácio. Achou que não era certo morar em um sólido prédio de pedra, e a Arca da Aliança – símbolo da ligação de Deus com o homem – ficar em uma tenda, ainda que luxuosa: o Tabernáculo. Assim, alimentou a ideia de construir um grande templo para Deus, uma construção fixa que receberia os artefatos e as atividades do Tabernáculo.
O livro de 2 Samuel, no capítulo 7, mostra Davi contando a Natã, profeta e seu braço direito, o seu plano. Porém, Deus deixou bem claro que Davi não construiria o Templo, e sim seu sucessor, seu filho Salomão (1 Crônicas 28.2-6).
Ainda assim, Davi poderia começar a estocar o material para a grande obra, e assim o fez.
Salomão foi coroado rei. Seu governo teve como uma das marcas registradas o luxo e a ostentação. As construções da corte de Jerusalém eram suntuosas, adornadas com inúmeras joias, tecidos de luxo e o melhor que houvesse de qualquer tipo de material usado na época. Esse luxo foi marcante na construção do que viria a ser chamado Templo de Salomão.
Contudo, não só o luxo chamou atenção. A organização da grande obra foi algo sem igual nas construções da época, com os melhores profissionais e materiais dos mais diferentes lugares do mundo então conhecido e acessível.












Milhares de homens participaram da obra. Foram separados 30 mil homens para coletar e beneficiar a madeira – cedro do Líbano (figura ao lado) e ciprestes. Foram 80 mil os encarregados para o corte de pedras em Jerusalém. Os outros trabalhadores eram 70 mil operários de serviços gerais e seus supervisores. As madeiras e pedras eram matérias-primas locais ou de estados bem próximos, mas o ouro, a prata e outros metais foram importados de países onde esses minerais eram os melhores da época.
Aliados de Israel também contribuíram na obra. Hirão, rei de Tiro, foi um deles. Enviou a Salomão seus melhores arquitetos e artesãos – Tiro era famosa pelo trabalho com madeira e adornos em metais.
O Templo seria construído no Monte Moriá (foto abaixo), onde Deus apareceu a Davi “Começou Salomão a edificar a Casa do SENHOR em Jerusalém, no monte Moriá, onde o SENHOR aparecera a Davi, seu pai, lugar que Davi tinha designado na eira de Ornã, o jebuseu.” 2 Crônicas 3.1.












O local também era especial para o povo de Deus, por ter sido onde Abraão levou seu filho, Isaque, para sacrificá-lo, sendo salvo disso por um anjo que segurou sua mão (Gênesis 22).
A obra do Templo levou 7 anos.
A enorme construção era famosa não só por seu tamanho, mas também pelo cuidado com a obra, que teve o melhor disponível na época em matéria-prima, arte e tecnologia. Em I Reis estão detalhes do estilo e do trabalho – por exemplo: as pedras e outros materiais eram levados prontos para o seu uso, para não serem quebrados ou serrados no local, desorganizando mais a obra.
O Templo de Salomão era o prédio mais suntuoso de que se tinha notícia em seu tempo, com câmaras e antecâmaras e, no centro de tudo, o mesmo desenho do antigo Tabernáculo, com o Santo Lugar e o Santo dos Santos, assim como seus artefatos.













Salomão realizou uma grande cerimônia de inauguração de 7 dias, com a presença do povo israelita e convidados especiais dos reinos aliados (figura ao lado). A Arca da Aliança foi levada para o Santo dos Santos, e uma nuvem encheu a sala para velar a presença de Deus (1Reis 8.1-11).
Deus abençoou o Templo e prometeu Sua proteção a ele e a Israel. Entretanto, deixou claro que isso só aconteceria enquanto o povo mantivesse a sua fé inabalável. Do contrário, tanto o reino quanto o luxuoso prédio de adoração seriam destruídos. Com isso, o Senhor quis mostrar a todos que de nada adiantavam o poder humano, a grandiosidade das construções, as riquezas e tudo mais se o povo não estivesse sinceramente entregue a Ele.










Nesta peça retrata claramente a ação dos espíritos das trevas na vida das pessoas, quando ela se deixa dominar.
Pelos vícios , magoas ,cobiça, ambição. Esta pessoa fica presa sendo dominada completamente pelo mal deixando a pessoa cega em todos os sentidos da sua vida. Mas quando ele lembra que existe JESUS CRISTO e procura força nele para ser liberto. Então JESUS CRISTO
Vem para nos curar, libertar e salvar. E pelo seu infinito amor e misericórdia nos resgatam totalmente das mãos do mal.












































Esta peça foi apresentada especialmente para as famílias dos internos da Fundação Casa de São Paulo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário