Ele vivia de rock, drogas e sangue
Influenciado pelo padrasto, Rodrigo era forçado a beber e a brigar com seu irmão
Ele
viveu uma infância problemática. Seu pai abandonou sua mãe antes dele
nascer. Rodrigo cresceu ao lado da mãe e do padrasto, que, além de
alcoólatra, também era traficante. “Meu padrasto bebia, usava drogas,
obrigava a mim e a meu irmão a beber até ficarmos embriagados e depois
nos colocava para brigar.”
A
adolescência não foi diferente. Aliás, continuou marcada por violência,
pobreza e humilhações, o que levou Rodrigo a ser um jovem frustrado e
com ódio de tudo e de todos. “Cresci vendo meu padrasto e seus
companheiros traficando e usando drogas em casa e também éramos
maltratados.”
Isso
fez que Rodrigo, carente e se sentindo rejeitado por todos desde
criança, arrumasse uma forma de chamar atenção de seus familiares. Ele
virou gótico, passou a usar roupas escuras e maquiagem pesada,
frequentava cemitérios e entrou para o mundo das drogas. “Era uma forma
de maquiar o problema e de chamar atenção da minha família. Uma maneira
que usei para que eles vissem meu lado negativo”, diz.
Além
disso, Rodrigo conta que começou a sentir desejo de matar as pessoas
porque uma voz pedia que ele fizesse isso. “Era uma voz que me mandava
fazer porque se eu fizesse eu iria gostar do resultado.”
Todos iriam morrer
O
baiano lembra que a situação mais complicada foi quando ele e amigos
góticos decidiram que todos iriam tomar veneno para morrer. “Em uma
madrugada decidimos sair e nos despedimos de tudo que gostávamos de
fazer. Quando voltamos, tomamos o veneno e apagamos. Ao acordar,
pensamos que tínhamos morrido e que estávamos no inferno, mas a mãe do
meu amigo contou que tinha trocado os comprimidos.”
Idas e vindas
Entretanto,
mais uma vez, a oportunidade de uma mudança chegou até Rodrigo.
Atendendo ao convite de um colega, foi a uma reunião da Universal no
estado. “Fui bem recebido e orientado pelos obreiros a pegar firme e
encontrei o apoio que eu tanto procurava.”
A
transformação não foi da noite para o dia. Rodrigo se livrou de todas
as coisas que ele acreditava que o levavam para o mundo sombrio.
“Quebrei aproximadamente 3.600 CDs e DVDs de bandas de rock.”
Hoje,
Rodrigo não se sente mais carente nem necessidade de chamar atenção de
ninguém. Atualmente trabalha como auxiliar de eletricista e é casado com
Elaine, sua grande companheira. “Todos têm visto a transformação que
Deus fez na minha vida. Não preciso de noitadas ou bebidas. Antes fazia
isso em busca daquilo que eu não tinha, que era felicidade! Ajudo os
que passam pela mesma situação ou pior do que a minha. Encontrei a
verdadeira felicidade ”, completa.
Um café da manhã especial Voluntárias
visitam unidades da Fundação CasaAgência Unipress/SPSÃO PAULO –
Recentemente, voluntárias que fazem parte da Associação das Mulheres
Cristãs (AMC), instituição sem fins lucrativos ligada à Igreja Universal
do Reino de Deus, visitaram duas unidades da Fundação Casa (Piratininga
e Brás), em São Paulo, e, na oportunidade, recepcionaram os familiares
dos internos com um delicioso café da manhã especial. À medida que
chegavam para visitar os parentes, deparavam-se com uma mesa repleta de
frutas, sucos e outras guloseimas, tudo preparado especialmente para
eles. Segundo o pastor Geraldo Vilhena – responsável pelo trabalho
evangelístico nas unidades da Fundação Casa em todo o estado de São
Paulo –, presente no evento, juntamente com alguns obreiros da
UNIVERSAL, o gesto tem por objetivo colaborar com o bem-estar dessas
pessoas. “Em alguns casos, elas passam horas viajando, sem comer
absolutamente nada; foi pensando nelas que organizamos essa recepção”,
argumentou o pastor, destacando também que, além do café, todos
receberam uma oração especial, bem como uma palavra de fé e ânimo.
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