Vítima e algoz de colegas de classe
Vítima de bullying conta como conseguiu superar os traumas e aprender com as perseguições Medo de ir para a escola: foi isso que Tatiane Gonçalves começou a sentir aos 7 anos de idade, poucos meses após ingressar no ensino fundamental. A menina, que nunca havia frequentado a sala de aula, estava ansiosa para fazer amigos e aprender a ler. Contudo, ela encontrou na escola um ambiente hostil e de exclusão.
“Eu
sempre estava sozinha. As outras crianças não me deixavam participar
das brincadeiras. Lembro que eu nunca levava lanchinho e algumas me
chamavam de ‘morta de fome’. Elas também me chamavam de ‘piolhenta’ e
riam de mim. Eu chorava, me sentia humilhada”, relembra Tatiane, que
hoje tem 26 anos e é auxiliar administrativo.
Aos
poucos, a exclusão do grupo foi deixando Tatiane mais retraída e
isolada. “Eu não conseguia me concentrar nas aulas, era muito desligada.
Em casa, eu forçava vômito para não ir à escola e fingia que estava
doente. Só aprendi a ler mesmo na quarta série”, diz, acrescentando que
nunca pensou em contar o problema à mãe.
Tatiane
era vítima de bullying. A palavra inglesa, que entrou no nosso
vocabulário há alguns anos, refere-se a atos de violência física ou
psicológica praticados de forma repetitiva contra uma pessoa.
Xingamentos, humilhações, isolamento, piadas, ameaças e espancamento
fazem parte das ações de bullying. O problema é mais comum no ambiente
escolar e envolve crianças e adolescentes.
“É
um padrão de agressões que inclui intimidação e perseguição com o
objetivo de prejudicar a pessoa, em situações que envolvem abuso de
poder”, diz a psicóloga e escritora Maria Tereza Maldonado. Ela destaca
que o bullying também pode acontecer na internet, por meio de postagem
de ofensas em redes sociais e blogs, e até no ambiente de trabalho.
Traços
físicos como orelha, nariz, cor da pele ou cabelos costumam ser usados
pelos agressores para fazer chacota. É o que explica Luciene Barbosa,
responsável pela Escola Bíblica Infanto-Juvenil (EBI) e pelo TF Teen no
Brasil, projetos da Universal que oferecem informação e atividades
educativas e de lazer para crianças e adolescentes. “Os agressores usam
uma deficiência ou alguma diferença que a vítima tem para menosprezar e
fazer com que ela se sinta inferior. Na EBI, atendemos muitas crianças
que sofrem bullying porque estão acima do peso, porque usam óculos ou
porque são negras”, detalha.
“Os
alvos preferenciais são pessoas que comumente sofrem mais discriminação
na sociedade, como negros ou pessoas com orientação homoafetiva.
Pessoas que se destacam pela beleza ou pelo rendimento acadêmico podem
despertar inveja e ser alvo de bullying também”, completa Maria Tereza.
De vítima à agressora
Após
ser perseguida por colegas durante a infância, Tatiane passou a
praticar bullying na adolescência. “Quando tinha 13 anos, comecei a
participar de uma turma que perseguia colegas mais tímidos. Fazia
piadinhas com algumas pessoas para ter espaço no grupo. Eu me sentia
aceita pelas outras pessoas”, conta.
Foi
apenas aos 15 anos que Tatiane percebeu que o que estava fazendo era
errado. Ela passou a frequentar reuniões da Universal e lá se sentiu
segura com os novos amigos. Logo depois, ela passou a ser voluntaria da
EBI. “Com a minha experiência, ensino às crianças que elas devem
respeitar os colegas e que o bullying machuca o amiguinho. Elas acabam
parando para pensar sobre o assunto. Já para as crianças que sofrem
bullying, a gente mostra o quanto elas são importantes para nós”,
conclui.
Luciene
diz que os pais devem deixar a criança segura para contar o que está
acontecendo. “Os pais devem se tornar amigos do filho. Muitas vezes a
criança tem vergonha de contar que sofre ofensas na escola. Isso não
pode acontecer”, afirma.
Segundo
a psicóloga Maria Tereza, o combate ao bullying depende de uma parceria
entre a família e a escola. “Bullying não é brincadeira, ele traz
consequências. Muitas vítimas ficam completamente arrasadas, deprimidas,
com ataques de angústia e outras se tornam autores de bullying. A
escola precisa fazer programas de prevenção e os pais podem conversar
sobre relacionamento e sobre a importância de tratar as outras pessoas
de maneira bacana”, finaliza.
Bullying tem solução
Como identificar?
Crianças e adolescentes que sofrem bullying podem apresentar sinais como:
Crianças e adolescentes que sofrem bullying podem apresentar sinais como:
- Não querer ir à escola
- Dificuldade de aprendizado e queda no rendimento escolar
- Mudanças de comportamento, ansiedade, tensão e agressividade em casa
- Dificuldade para dormir e angústia
- Sintomas físicos, como dor de cabeça, dor de barriga e suor frio
- Isolamento e desinteresse pelo convívio com outras crianças
Como ajudar?
- Estabelecer uma relação de amizade e confiança com a criança, para que ela se sinta segura para falar sobre bullying
- Conversar com diretores e professores da escola sobre o problema
- Fortalecer a autoestima da criança e não repetir frases que reforcem o bullying
- Crianças que praticam bullying também devem ser orientadas sobre o respeito às diferenças e sobre o sofrimento que elas causam às suas vítimas
Próximo do Templo de Salomão, o Bispo Jadson abençoa as famílias dos internos da Fundação CASA.
São
mães com filhos internados na Fundação Casa, viciados em drogas e
tráfico, muitas delas estão com os seus maridos no presídio. problemas
financeiros, doenças. Em fim são pessoas sofridas e humilhadas pela
sociedade este é o perfil destas mães que os voluntários da UNIVERSAL
cuidam todas as semana.
A primeira tecladista da UNIVERSAL Cristina Miranda, começou o evento com lindas música.
Centenas de livros NADA A PERDER TRÊS do Bispo Edir Macedo foram distribuídos para as famílias dos internos.
O Livro A ÚLTIMA PEDRA também foram oferecidos para as famílias.
Na oportunidade os voluntários da UNIVERSAL mostraram para as famílias, os trabalhos feito pelos internos da Fundação CASA usando como o importante material a FOLHA UNIVERSAL.
Um ex-traficante Amauri liberto dos vícios nas reuniões da UNIVERSAL, conta como foi a sua entrada para o crime e a sua saída.
Também um ex-internos Iarael Fossaluzza da Fundação CASA conta a sua história para todos.
Um ex-criminoso liberto na UNIVERSAL também fala da sua vida passada.
O Bispo Jadson realiza orações para todas as famílias presente dos internos da Fundação CASA.
Apresentação de uma peça teatral cujo o titulo A MORTE SE ENCONTRA COM O EMPRESÁRIO.
Para finalizar o delicioso almoço para todos os presentes.
Algodão doce não pode faltar feito pela voluntária Marcia
Que o Senhor Jesus abençoe.
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