sábado, 11 de julho de 2015

Eles tiveram as mesmas oportunidades, mas trilharam caminhos diferentes





















Amigos de infância se reencontram num tribunal. Veja no vídeo o que aconteceu


A vida, realmente, é cheia de surpresas. Imagine depois de muitos anos sem ver uma pessoa você reencontrá-la no banco dos réus e ter de lhe aplicar uma pena?
Pois foi o que aconteceu recentemente com a juíza norte-americana Mindy Glazer, que durante o julgamento por videoconferência de um homem, Arthur Booth, de 49 anos – suspeito de roubar um carro usado num assalto a uma residência, nos Estados Unidos –, o reconheceu como sendo um amigo de infância com o qual estudara no ensino fundamental. Os dois, inclusive, brincavam juntos.
Ao perceber que conhecia o réu, a juíza perguntou: "Senhor Booth, você frequentou (a escola) Nautilus?"
Quando ele percebeu a situação e reconheceu quem era a pessoa do outro lado, caiu em lágrimas e só conseguiu dizer: “Oh meu Deus, Oh meu Deus!”
Surpresa com a situação – e visivelmente emocionada –, a magistrada aproveitou a oportunidade para lembrar a infância de ambos, como uma forma de conscientizá-lo do erro e fazê-lo entender que a vida que temos hoje não passa de escolhas que fizemos no passado.
Mindy disse que sentia muito por vê-lo naquela condição e que sempre se perguntava o que teria acontecido com ele, pois era considerado o garoto mais legal da escola, o melhor menino do ensino fundamental. Em seguida ela desejou-lhe sorte e que fosse capaz de mudar o comportamento. "Espero que você seja capaz de sair dessa situação e tenha uma vida boa."
Assista ao vídeo:
Ninguém é melhor ou pior que o outro, mas somos, sim, frutos das escolhas que fazemos diariamente, das oportunidades que agarramos, independentemente da condição ou classe social em que estamos inseridos. Assim foi com a juíza, assim também foi com o réu. Cada qual escolheu o seu caminho.


Projeto Ler e Escrever da UNIVERSAL, da oportunidade de cursos profissionais para os jovens ex-internos da Fundação CASA.



Entrevista Especial com Sr. Luiz Antonio Dobroca responsável pelo Projeto Ler Escrever.

UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA :Pergunta:
Existe algum tipo de descriminação com relação aos internos

Em regime semi - aberto da Fundação Casa?
Reposta: De maneira nenhuma, não há descriminação eles são acolhidos
como alunos e tratados da mesma forma que os outros alunos.
São integrados normalmente e não existe restrição.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta: Como é desenvolvido o ensino no projeto ler escrever?
Resposta: Os jovens que desejam estudar a fim de serem inseridos
Futuramente no mercado de trabalho aqui são capacitados através
de curso de alfabetização e profissionalizante, informática, corte de cabelo
masculino.Também é dada assistência aos familiares dos alunos,
Fornecemos bolsas de estudo aos parentes dos alunos que podem
Fazer todos os cursos disponíveis em nossa programação.
Esta iniciativa deve servir como exemplo e ser desenvolvida em outras
Casas de acolhimento a fim de beneficiar estes jovens.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta: As mães dos internos da Fundação Casa possuem alguma duvida
Com relação ao projeto ler escrever?
Resposta: Geralmente elas recebem de bom grado a forma como ministramos
Os cursos aqui no ler escrever, agradecem e podem perceber o bom aproveitamento das aulas.
Teve uma mãe que nos procurou para agradecer a nossa dedicação com
Relação ao ensino. E outro caso um jovem comentou que sua mãe estava muito
Feliz com o resultado do curso na vida de seu filho.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta: Os integrantes da classe aceitam o fato de estarem estudando
ao lado de um interno da Fundação Casa?
Resposta: Isto não existe, pois o aluno não tem acesso a estas informações, temos aqui senhoras e senhores de albergues e não há descriminação o tratamento.
É único para todos.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta:Como tem sido os resultados no ler escrever com estes jovens?
Resposta: Ao longo do período letivo, tem sido muito satisfatório a ideia.
de estarem acolhidos, integrados aos outros alunos em ambiente sadio, nunca
acorreu uma atitude que denegrisse a imagem de um dos internos da Fundação
Casa aqui no Ler Escrever.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta: Como Sr. se sente fazendo parte deste projeto?
Resposta: Sinto-me bem é muito gratificante,
tanto que deixei de ser comerciante para me dedicar tempo
Integral a este projeto.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta: Quem foi o idealizador do projeto Ler Escrever?
Resposta: O Bispo Edir Macedo e o Bispo Gonçalves, o projeto.
Teve inicio no Rio de Janeiro, depois foi sendo expandido para.
Outros Estados do Brasil e Paises. Sr. Luiz acrescenta que ele
Foi buscar informações no Rio de Janeiro para desenvolver o projeto
Ler Escrever aqui em São Paulo.
Comentou que no principio não havia estrutura para começar o Ler Escrever
Tanto que a lousa era uma caixa de papelão, mais com o tempo foi crescendo.
E hoje possui excelentes instalações.


Que Deus abençoe a todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário