O caso seria o primeiro julgamento de crime de abuso sexual de menores no Vaticano
No último dia 28 de julho, o ex-arcebispo católico Josef Wesolowski, de 67 anos (Foto abaixo), foi encontrado morto em sua residência no Vaticano. Prestes a ser julgado pelo crime de pedofilia, o polonês teve “morte natural” depois de ter um ataque cardíaco, segundo um comunicado divulgado pelo Vaticano logo após os primeiros resultados da autópsia.
Wesolowski
seria o primeiro integrante da Igreja Católica a ser julgado por crimes
de abusos sexuais de menores, quando ainda exercia o cargo de núncio na
República Dominicana, entre 2008 e 2013. Ele estava afastado desde
junho de 2014 de suas ações religiosas, depois de ter sido acusado um
ano antes de guardar material pornográfico infantil nos computadores da
Santa Sé e de ter mantido relações sexuais com crianças. Foi detido
pelas autoridades e chegou a ir para o presídio do Estado. Mas, dois
meses depois, foi transferido para prisão domiciliar, alegando estar com
problemas de saúde. Desde então, nunca mais foi visto em público.
O ex-núncio, que também foi embaixador da Santa Sé, seria julgado no dia 11 de julho, mas a audiência foi adiada porque na véspera ele foi internado em razão do agravamento do seu estado de saúde. Na ocasião, surgiram suspeitas de tentativa de suicídio, quando informantes não oficiais do hospital romano disseram que ele teria dado entrada na internação após ter ingerido uma mistura de medicamentos e álcool. Os detalhes da doença nunca foram especificados, mas, segundo a Agência Italiana de Notícias (Ansa), com base em fontes do Vaticano, o religioso tinha sofrido na ocasião uma “grave queda de pressão por causa do calor, de tensão e da idade”.
Após
o adiamento da audiência, esperava-se que o estado de saúde de
Wesolowski se restabelecesse para dar prosseguimento ao fim das
suspeitas em um julgamento que poderia ser realizado ainda em setembro.
Porém, a “morte natural” do religioso pegou de surpresa até seu advogado
Antonello Blasi, que disse à Ansa ter encontrado o religioso alguns
dias antes “sereno e disponível como sempre”.
Julgamento tardio
O caso do polonês estava sendo acompanhado de perto por associações de vítimas de abusos, que já haviam criticado o Vaticano de não atuar mais energicamente na questão e de acobertar outros escândalos. A associação americana Rede de Sobreviventes de Abusados por Sacerdotes (Snap), por exemplo, havia lamentado em sua rede social que a punição do papa Francisco contra Wesolowski tinha sido “secreta e tardia” e que os “chefes católicos só agem quando são obrigados a fazer isso, sob pressão da mídia e, quando o fazem, é sempre em segredo, neste caso sem revelar as acusações, a suspensão ou a razão da suspensão”.
O caso do polonês estava sendo acompanhado de perto por associações de vítimas de abusos, que já haviam criticado o Vaticano de não atuar mais energicamente na questão e de acobertar outros escândalos. A associação americana Rede de Sobreviventes de Abusados por Sacerdotes (Snap), por exemplo, havia lamentado em sua rede social que a punição do papa Francisco contra Wesolowski tinha sido “secreta e tardia” e que os “chefes católicos só agem quando são obrigados a fazer isso, sob pressão da mídia e, quando o fazem, é sempre em segredo, neste caso sem revelar as acusações, a suspensão ou a razão da suspensão”.
Eles
também se referiam à demora na posição da Santa Sé em julgar o caso, já
que em junho de 2014 uma corte exclusiva foi criada para punir os
religiosos acusados de negligência ou cumplicidade em casos de
pedofilia.
O Comitê da Organização das Nações Unidas sobre os Direitos da Infância também já havia realizado uma conferência em 2014 para cobrar da Santa Sé maior resolução contra os abusos de sexuais de menores. Na ocasião, o comitê criticou as medidas tomadas pelo Vaticano contra os acusados, como a simples transferência deles para ocultá-los das autoridades judiciais e a falta de cooperação nas investigações, já que a Santa Sé tinha se recusado a responder a 4 mil questionários sobre investigações eclesiásticas.
Durante
a conferência, o Vaticano informou, em contrapartida, que sempre
recebia centenas de denúncias contra sacerdotes todos os anos e que
havia formulado uma série de diretrizes sobre o tema para facilitar o
trabalho.
Falta de punições
De tempos em tempos, ressurgem casos sobre crimes de pedofilia divulgados tardiamente, o que dificulta uma possível punição. Nomes de autoridades eclesiásticas são envolvidos em situações que ocultam os suspeitos, como o do bispo Rogerio Livieres (falecido em agosto), que, em 2014, foi destituído de suas funções no Paraguai por ter acobertado um padre de sua diocese acusado de abuso de menores.
De tempos em tempos, ressurgem casos sobre crimes de pedofilia divulgados tardiamente, o que dificulta uma possível punição. Nomes de autoridades eclesiásticas são envolvidos em situações que ocultam os suspeitos, como o do bispo Rogerio Livieres (falecido em agosto), que, em 2014, foi destituído de suas funções no Paraguai por ter acobertado um padre de sua diocese acusado de abuso de menores.
Na
última década, outros casos vieram a público. Em 2010, o jornal The New
York Times revelou, por meio de documentos obtidos na Igreja Católica,
que o então papa Bento 16, quando ainda era cardeal, havia acobertado o
reverendo Lawrence Murphy, acusado de abusar de 200 meninos surdos no
Estado de Wisconsin, nos Estados Unidos, entre os anos de 1950 e 1974. O
episódio veio à tona somente depois que as vítimas moveram um processo
contra o Vaticano por negligência. O reverendo acusado nunca foi julgado
ou sancionado pela Igreja, pois, segundo o Vaticano, quando descoberto,
já estava idoso e muito doente.
Ainda
em 2010, o cardeal Godfried Danneels, antigo chefe da Igreja Católica
na Bélgica, foi acusado de ocultar o caso de pedofilia do ex-bispo de
Bruges, Roger Vangheluwe. Segundo os jornais belgas De Standaard e Het
Nieuwsblad, a vítima teria gravado uma reunião em que Danneels teria
tentado convencê-lo a manter sigilo. Vangheluwe renunciou o sacerdócio
apenas depois de ter reconhecido que abusou sexualmente do menor.
O
acobertamento dos crimes só dificulta ainda mais uma possível punição
do suspeito, caso venha a ser confirmada sua acusação. Assim como
aconteceu com o ex-arcebispo, a morte pode chegar primeiro.
A
base de uma sociedade feliz é a família, se uma família vai mal, tudo
ao seu redor vai mal, e foi pensando nisso que o Pastor Geraldo Vilhena,
está realizando um projeto, voltado para as famílias dos internos, todo
primeiro domingo de cada mês, famílias são recebidas, com carinho para
uma confraternização, um almoço oferecido pelos voluntários da
IURD,neste ultimo domingo, foi muito mais que especial,
Um assunto que sempre é passado é que o maior problema das famílias é espiritual e que a unica saída é uma libertação e que só o Senhor Jesus pode realizar.
Amauri
Figueiredo e Robson de Freitas (BLOCO DE AJUDA AOS DEPENDÊNTES
QUIMICOS), ambos com envolvimento com drogas e tráfico Amauri conta que
havia muitos conflitos , dentro de casa, meu pai não aceitava , minha
mãe, conheceu JESUS e tudo mudou, comecei a ver minha mãe como minha
amiga. Robson diz que várias vezes tentou parar de usar as drogas ,
mais não conseguiu, foi só com ajuda de Deus, conseguiu sair do fundo do
abismo,
Sebatiana ex-alcoolatra
Nelson era um viciado em vários tipos de drogas.
Laudilino ex-presidiário,
Em seguida foi realizado oração da fé para libertar as famílias das obras de bruxarias e feitiçaria.
A festa ficou completa com um delicioso almoço servido com carinho para todos com direito a sobremesa, sorvete .
Houve também doação de roupas para as famílias dos internos.
Próximo do Templo de Salomão os voluntários da UNIVERSAL ofereceram um almoço para as famílias dos internos da Fundação CASA.
Um assunto que sempre é passado é que o maior problema das famílias é espiritual e que a unica saída é uma libertação e que só o Senhor Jesus pode realizar.
Este jovem ex-interno da Fundação Casa, ganhou liberdade agora é membro da UNIVERSAL.
Houve também doação de roupas para as famílias dos internos.
Que o Senhor Jesus abençoe os voluntários e as famílias presente.
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