Uma tentativa de conter os abusos constantes
O bullying afeta milhares de crianças e adolescentes e pode provocar medo, tristeza e até depressão. Agora, uma nova lei pode ajudar a combater o problema
Por Rê Campbell / Fotos: Fotolia e Demetrio Koch
Xingar, bater, chutar, ignorar, excluir, humilhar, ameaçar e enviar mensagens de mau gosto na internet. Essas são algumas ações que podem ser caracterizadas como bullying. Todos os anos, esse tipo de abuso afeta milhares de crianças e adolescentes no Brasil e no mundo e pode deixar marcas por toda a vida. Tristeza, depressão e até suicídio são algumas consequências graves do bullying. Agora, uma lei sancionada no País promete ajudar a combater o problema.
O texto prevê que escolas, clubes e agremiações recreativas promovam medidas de conscientização, prevenção e combate aos abusos. O programa inclui a realização de campanhas educativas, além de orientação e assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores. Entre os objetivos está a capacitação de docentes e equipes pedagógicas. A Lei 13.185/2015 entra em vigor em cerca de três meses.
Resgate de valores
A psicóloga e escritora Maria Tereza Maldonado comemora a sanção da lei. “Essa lei vai conscientizar a equipe escolar, os alunos, as famílias e a sociedade sobre a importância de cultivar a rede de relacionamentos com base no respeito ao outro”, afirma.
A psicóloga e escritora Maria Tereza Maldonado comemora a sanção da lei. “Essa lei vai conscientizar a equipe escolar, os alunos, as famílias e a sociedade sobre a importância de cultivar a rede de relacionamentos com base no respeito ao outro”, afirma.
Ela acrescenta que a nova lei ajudará a evitar problemas comuns no cotidiano da população. “A lei pode estimular a recuperação dos valores, da ética e da honestidade. Educar as gerações atuais pode prevenir problemas que acontecem no ambiente de trabalho e nas famílias, como assédio moral e injúrias”, opina a especialista, que é autora do livro A Face Oculta: Uma História de Bullying e Cyberbullying.
Maria Tereza lembra que a aplicação correta da lei vai depender também do apoio das famílias. “Pais e responsáveis precisam conversar com os filhos sobre o uso responsável da internet e sobre ações de falta de respeito com os outros. Eles devem ensinar o que é brincadeira e o que é agressão. Só é brincadeira quando todo mundo se diverte”, ensina a psicóloga.
A lei afirma que a punição aos agressores deve ser evitada e que, em seu lugar, sejam aplicadas medidas alternativas que promovam a responsabilização dos agressores e a mudança do comportamento hostil.
Qual é a punição?
O advogado Fabricio Sicchierolli Posocco reconhece que a nova lei responde às necessidades atuais da sociedade. Entretanto, ele pondera que o texto tem algumas brechas.
O advogado Fabricio Sicchierolli Posocco reconhece que a nova lei responde às necessidades atuais da sociedade. Entretanto, ele pondera que o texto tem algumas brechas.
Segundo a lei, o bullying é todo ato de “violência física ou psicológica, intencional e repetitivo, que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”. Para Posocco, a definição traz problemas. “Até mesmo se houver motivação evidente, a situação também deve ser considerada bullying. O Código Penal impede a possibilidade de fazer justiça com as próprias mãos, então, ainda que haja motivação, ninguém pode aplicar violência física e psicológica contra outra pessoa”, alerta o advogado, que é especialista em Direito Civil e já defendeu vários casos de bullying.
O advogado aconselha que as vítimas de bullying denunciem o ato. “É importante fazer um boletim de ocorrência e guardar as provas do bullying para depois entrar com uma ação na Justiça. Se o abuso for cometido na escola, a família deve protocolar documentos na secretaria da instituição e pedir providências. Denunciar o abuso também ajuda a evitar que ele se propague”, conclui.
Você também pode ajudar
Cada cidadão deve assumir a sua responsabilidade no combate ao bullying. Em vez de rir de um apelido pejorativo, por exemplo, é importante reconhecer que o que provoca dor e medo não pode ser considerado uma brincadeira. E, antes de postar alguma mensagem de mau gosto direcionada a uma pessoa na internet, vale a pena tentar se colocar no lugar do outro. Afinal, que ser humano gosta de ser perseguido, humilhado, ameaçado e agredido? Para lutar contra esses abusos, o primeiro passo é simples: basta respeitar o próximo.
Cada cidadão deve assumir a sua responsabilidade no combate ao bullying. Em vez de rir de um apelido pejorativo, por exemplo, é importante reconhecer que o que provoca dor e medo não pode ser considerado uma brincadeira. E, antes de postar alguma mensagem de mau gosto direcionada a uma pessoa na internet, vale a pena tentar se colocar no lugar do outro. Afinal, que ser humano gosta de ser perseguido, humilhado, ameaçado e agredido? Para lutar contra esses abusos, o primeiro passo é simples: basta respeitar o próximo.
A menina que deixou de sorrir
Para os colegas, era apenas uma brincadeira. Mas Andressa Ribeiro (Foto ao lado) acreditava que o apelido que ela havia recebido na escola era uma verdadeira tortura diária. A jovem tinha apenas 9 anos quando passou a ser identificada no ambiente escolar como “a menina do dente amarelo”.
“Quando meus dentes de leite caíram e outros nasceram, percebi que os novos eram amarelos. Os colegas da escola começaram a falar dos meus dentes. Eu ficava envergonhada, triste. Tinha medo de que todos na escola me chamassem de menina do dente amarelo”, conta. Aos poucos, Andressa passou a conviver com a angústia e a ansiedade. “De tanto falarem dos meus dentes, eu simplesmente não queria mais sorrir, deixei de dar risada. Sentia vergonha”, explica.
Andressa conta que o pesadelo durou cerca de dois anos. “Um dia, decidi não dar mais atenção para o que as pessoas falavam e parei de me sentir mal. Até que o bullying parou”, relembra a jovem, que hoje tem 16 anos. “Acho muito bom ter uma lei para combater o bullying. Muitas pessoas passam pelo problema e não contam para ninguém. E quem pratica bullying já se perguntou como a pessoa se sente com aquilo?”, questiona.
Voluntários da Universal estiveram presentes neste último domingo, na Fundação Casa de FERRAZ DE VASCONCELOS, realizando um evento, com várias atividades para os internos, seus familiares e funcionários. A IURD ela atua junto com a Fundação Casa, com um projeto que visa libertar os jovens das drogas usando uma fé sobrenatural. Com este projeto muitos adolescentes já aceitaram ao Senhor Jesus se batizaram nas águas e no Espírito Santo. Os funcionários da Fundação Casa comentam que há uma diferença entre aqueles que participam dos cultos realizados dentro de cada unidade.
Para dar início ao evento, o Pastor Geraldo Vilhena Coordenador de Evangelização, nas unidades da Fundação Casa de São Paulo, fez uma oração pedindo a proteção de Deus por todos os presentes. e deu uma palavra de salvação sobre a importância do novo nascimento, que somente a ajuda de Deus que eles irão reconstruir suas vidas.
Na sequência esteve presente os palestrantes do Bloco de Ajuda ao Dependentes Químicos Robson de Freitas e Amauri. Amauri o qual deu seu testemunho, falou que entrou no mundo das drogas, era traficante e com a ajuda do poder de Deus pode mudar de vida. Robson : a minha vinda aqui hoje não é julgar ninguém,e nem humilhar ninguém, a minha vinda aqui hoje e para tirar suas dúvidas em relação as drogas, eu tive um parceiro que não conseguiu pagar as drogas e o traficante foi e matou o seu irmão, disse ele. entre os relatos sobre as dividas com as drogas e os traficante, não pode matá-lo e tirou a vida do seu irmão. falou de sua mãe que quando os policiais entraram para matá-lo em sua residência sua mãe entrou na frente e o defendeu. Os adolescentes puderam tirar suas dúvidas em um debate sobre as drogas com perguntas e respostas.
Adolescente pergunta: Quais os tipos de drogas que você usava Robson?
Robson responde: todos os tipos de drogas quanto mais usava mais queria usar e provar coisas novas. Adolescente pergunta: Você já foi preso? Robson responde: duas vezes.Nelson pergunta: O que você fez para se libertar das drogas, Robson responde tive que perder um dos membros do meu corpo para aceitar ao Senhor Jesus, Pois a bíblia fala que aquele que não vem pelo amor, vem pela dor, e chorando falou que teve que chegar a está situação para chegar a DEUS , não deixe isso acontecer com você isso acabou com meu sonho que era ser jogador de futebol, e quantos de vocês tem um sonho. Após um longo debate de perguntas e respostas, ele pediu a ajuda de seis adolescente para puxar uma de suas pernas, e para surpresa de todos o que saiu foi uma prótese que por causa de um acidente de moto após cheirar vários papelotes de cocaína pegou sua moto e saiu em alta velocidade, e sofreu o acidente.
Robson de Freitas mostra para todos os presentes a parte do seu corpo que perdeu
Robson, Amauri e Jeidson fazem uma oração para libertar os Jovens do mundo do tráfego das drogas.
Dando seguimento ao evento A CIA TEATRAL FORÇA JOVEM BRASIL apresentou um linda peça de teatro que conta a história de um pessoa que se transforma em um palhaço, que tinha tudo e ao mesmo tempo não tinha nada, pois não tinha o principal, que é a presença de Jesus,
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