quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Você também finge que não vê

Você também finge que não vê

Estamos nos tornando insensíveis diante dos problemas dos outros?

Parece filme, mas aconteceu na vida real. Acompanhe as cenas: em um zoológico, um menino de 11 anos ultrapassa a área de segurança para brincar com um tigre. Apenas uma jaula separa o animal da criança, que consegue até colocar as mãos entre as grades. Apesar do risco que o menino corre, algumas pessoas decidem filmar a “brincadeira” perigosa. Minutos depois, o tigre ataca o garoto.

O caso aconteceu em Cascavel, no Paraná. O garoto teve o braço direito amputado. Todas as pessoas que viram o menino provocando o tigre sabiam que uma tragédia poderia ocorrer. Diante dessa certeza, por que nenhum adulto foi capaz de retirar o menino do local antes que ele fosse atacado? Por que ninguém se apressou para chamar os seguranças do parque?
O menino estava acompanhado pelo pai e pelo irmão de 3 anos. Testemunhas do caso afirmaram que houve tentativas de avisar o pai da criança sobre o perigo, mas ele não fez nada.
De quem é a culpa?












A Polícia Civil investiga as circunstâncias do acidente e o pai da criança deve responder por lesão corporal grave. Outras pessoas também poderão ser responsabilizadas, inclusive quem assistiu a tudo. Mais do que apontar culpados ou inocentes, o caso levanta outro questionamento: o que leva um ser humano a assistir a cenas tão perigosas sem tomar nenhuma atitude?
“Ocorre que muitas pessoas pensam assim diante de várias situações, acham que não devem se meter quando há um ‘responsável’ pela situação naquele momento, só que esse tipo de comportamento gera consequências”, afirma a psicóloga Simone Domingues, coordenadora do curso de psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul.
O psicólogo Fábio Roesler tem uma explicação mais incisiva. “A passividade atual da maioria das pessoas, mesmo diante de situações chocantes, ocorre por uma padronização do individualismo radical e extremista no qual o outro é visto como alguém a ser usado ou deixado de lado, dependendo da capacidade que esse outro tem de satisfazer as nossas necessidades pessoais”, diz.
Problema dos outros













Todos os dias presenciamos uma série de acontecimentos que envolvem desconhecidos, em espaços públicos e privados: somos abordados na rua por pessoas em busca de informação, vemos acidentes de trânsito, encontramos idosos à procura de um assento no ônibus, presenciamos pessoas chorando e outras atrapalhadas com sacolas de compras. O que costumamos fazer diante dessas cenas? Paramos para ajudar, fingimos não ver o problema, fazemos um vídeo ou esperamos que outra pessoa tome a iniciativa?
Quem nunca ignorou um problema alheio que atire a primeira pedra. Há outras situações que mostram a nossa falta de atitude, tais como ver um carro quebrado na estrada e não ligar para o resgate ou presenciar uma briga e não telefonar para a polícia.

As psicólogas Márcia Orsi e Cristiane Lorga explicam que a competitividade e o individualismo presentes na sociedade diminuem a empatia que sentimos por desconhecidos. Ou seja, temos dificuldade para nos colocar no lugar do outro.
As duas especialistas acreditam que o mundo virtual também ajuda a aumentar a insensibilidade das pessoas. “O encontro e os relacionamentos apenas por meio de redes sociais aumentam a distância entre as pessoas, o que cria uma solidão emocional. Vídeos, filmes e jogos violentos banalizam a dor, a raiva, a morte e a violência”, argumenta Márcia. “A banalização é o pior problema, pois torna o sofrimento algo comum e cria a insensibilidade”, resume Cristiane.
Descompromisso social
As transformações da vida contemporânea também justificam, pelo menos em parte, o distanciamento entre os seres humanos. Com tantas obrigações diárias, as pessoas estão cada vez mais focadas em resolver apenas os próprios problemas. Logo, acaba faltando tempo – e disposição – para pensar nos outros.
“A maioria das pessoas pensa que cada um tem que cuidar da sua vida e não deve se meter na vida dos outros. Essa forma de entender o mundo implica na falta de compromisso com o outro, gerando um grande descompromisso social”, diz a psicóloga Simone Domingues.
A omissão e a falta de atitude não se restringem apenas a desconhecidos. Amigos e familiares, por exemplo, costumam se afastar de pessoas que enfrentam situações difíceis, como uma depressão, em vez de ajudá-las. “A depressão não tratada pode levar a uma piora tal que o portador, tomado de uma tristeza imensa e sem esperança, busque o suicídio como forma de uma resolução total de seu sofrer”, adverte Fábio Roesler.
O humorista Fausto Fanti, que sofria de depressão, foi encontrado morto em seu apartamento, em julho. O irmão dele, Franco, publicou um texto no Facebook destacando a importância de dar apoio a quem passa por uma depressão. Franco disse, em um dos trechos da mensagem: “Não deixe pra amanhã a aproximação de quem está distante de você [...] Não tenha vergonha de dizer que ama seus entes queridos”.
“Entender a depressão como doença e não como um comportamento inadequado, frescura ou falta do que fazer é a primeira forma de apoio. A pessoa que está com depressão está doente e precisa de apoio”, alerta Simone.
Mobilização













Um caso recente ocorrido na Austrália é um bom exemplo de como as pessoas são capazes de se mobilizar em prol de um desconhecido. No início de agosto, um homem estava embarcando no trem quando escorregou e prendeu uma perna no vão entre o trem e a plataforma. Cerca de 50 passageiros empurraram o vagão até que o homem soltasse a perna.
Esse tipo de mobilização costuma ser vista durante tragédias como enchentes e terremotos. Atitudes solidárias são sempre positivas para amenizar ou solucionar dificuldades. O desafio, entretanto, está em praticar o bem no dia a dia e não apenas em situações excepcionais. “Ajudar, ser solidário e pensar no outro como se fôssemos nós mesmos deveria ser uma constante em nossas vidas. Para isso, devemos aprender desde pequenos a nos colocarmos no lugar do outro e ensinar isso às crianças”, sugere Simone.
Nem todas as pessoas têm tempo para se envolver em trabalho voluntário ou ajudar desconhecidos. Mas o fato é que atitudes simples, como uma palavra reconfortante, uma ajuda para segurar a porta do elevador ou uma ligação para o serviço de emergência, podem transformar o dia de uma pessoa e até evitar uma tragédia. Esse é o verdadeiro valor de fazer parte da sociedade. Quem consegue se colocar no lugar do outro é, de algum modo, protagonista da própria vida e não apenas um espectador passivo dos acontecimentos.
“Eu me coloquei no lugar dele”













Uma tarde de sábado de 2012 marcou para sempre a vida do pastor Wilson dos Santos e da esposa dele, Sandra. O casal seguia de carro pela Marginal Tietê, uma das vias mais importantes da cidade de São Paulo, quando se deparou com um acidente de trânsito. Um motociclista de cerca de 19 anos havia perdido o controle do veículo após uma curva. “Parei o carro e comecei a sinalizar a pista. Liguei para o serviço de emergência, enquanto minha esposa ficou perto do rapaz. Ele estava muito ferido. Ficamos o tempo inteiro com ele, oramos por ele”, lembra Wilson.
O motociclista recebeu atendimento médico no local do acidente, mas não resistiu aos ferimentos. “Depois que a morte foi confirmada, entramos em contato com os familiares dele. Ajudamos a reconfortá-los e fomos ao velório”, diz o pastor, acrescentando que os pais do rapaz ficaram agradecidos pela atenção que o filho recebeu.
O pastor explica a decisão de parar o carro no meio da Marginal Tietê para ajudar um desconhecido: “a gente imagina alguém da nossa família em situação parecida. Eu poderia ter sido o acidentando. Eu me coloquei no lugar dele. A situação mexeu muito comigo e com minha esposa”, diz. “Nós temos esse amor, esse desejo de ajudar as pessoas. Isso é amar a Deus e ao próximo como a si mesmo”, conclui.
3 dicas para se tornar solidário
Coloque-se no lugar do outro: antes de ignorar uma pessoa que está passando por alguma dificuldade, tente se imaginar no lugar dela. Você gostaria de receber apoio de outras pessoas?
Ofereça ajuda: pergunte ao outro se precisa de auxílio e tente encontrar a melhor forma de ajudar, seja com palavras, seja com ações




Os voluntários da UNIVERSAL, que desenvolve um importante trabalho
de fé racional dentro das unidades da Fundação CASA de São Paulo.

Realizaram neste ultimo domingo na unidade da Fundação Casa ouve um grande evento para adolescentes e suas famílias.
Os voluntários do grupo chegam á unidade com equipamentos de
Som, teclado, bolos, refrigerantes, sorvetes, livros e bíblias.
Tudo é feito com muito carinho e dedicação para atender aos
Adolescentes e suas famílias. 


A primeira cantora do começo da  UNIVERSAL  Cristina Miranda inicia o evento com suas canções de louvores para adorar o Senhor Jesus.



O momento muito importante a realização da palestra esclarecedora sobre drogas ministrada pelo Robson ex-usuário, Amauri ex-usuário e traficante. Ambos vivenciaram
Durante 10 anos de suas vidas este mundo das drogas e criminalidade
Colocando inclusive a vida se sua família em risco pode perceber
Que o preço é muito alto, pois são muitas vidas em jogo.
Mas o mal faz com que tudo pareça normal, por pior que seja a situação vivida.
As famílias e adolescentes estiveram muito ativos e participantes durante
Toda realização da palestra.





Na oportunidade esteve presente o Pastor Geraldo
Vilhena coordenador do projeto Universal na Fundação Casa
Em todo estado de São Paulo. Passou uma palavra muito importante
Sobre a ação dos espíritos do mal que agem na vida dos adolescentes.
Fazendo com que cometam os delitos e acabam envolvendo-se com
O mundo obscuro das drogas. Mas que através do importante trabalho
De libertação e do arrependimento entregando suas vidas ao Senhor Jesus para a cura dos vícios.


Logo após o Pastor Geraldo ministra uma oração de libertação,



Para finalizar este evento foram distribuídos vários bolos, refrigerantes, sorvetes. Mas mais importante que alimento também foi doado













Bíblias e livros a ultima pedra referência ao mundo errado das drogas.




 
Sem duvida a semente foi plantada e agora o milagre em cada coração ficará por conta do Espírito Santo.

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