quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Ele vivia de rock, drogas e sangue

 Ele vivia de rock, drogas e sangue

Influenciado pelo padrasto, Rodrigo era forçado a beber e a brigar com seu irmão








Quem olha para o baiano Rodrigo da Silva, de 28 anos, não imagina que um dia ele foi gótico e se cortava para ver o próprio sangue escorrer pelo corpo.
Ele viveu uma infância problemática. Seu pai abandonou sua mãe antes dele nascer. Rodrigo cresceu ao lado da mãe e do padrasto, que, além de alcoólatra, também era traficante. “Meu padrasto bebia, usava drogas, obrigava a mim e a meu irmão a beber até ficarmos embriagados e depois nos colocava para brigar.”
A adolescência não foi diferente. Aliás, continuou marcada por violência, pobreza e humilhações, o que levou Rodrigo a ser um jovem frustrado e com ódio de tudo e de todos. “Cresci vendo meu padrasto e seus companheiros traficando e usando drogas em casa e também éramos maltratados.”
Isso fez que Rodrigo, carente e se sentindo rejeitado por todos desde criança, arrumasse uma forma de chamar atenção de seus familiares. Ele virou gótico, passou a usar roupas escuras e maquiagem pesada, frequentava cemitérios e entrou para o mundo das drogas. “Era uma forma de maquiar o problema e de chamar atenção da minha família. Uma maneira que usei para que eles vissem meu lado negativo”, diz.
Além disso, Rodrigo conta que começou a sentir desejo de matar as pessoas porque uma voz pedia que ele fizesse isso. “Era uma voz que me mandava fazer porque se eu fizesse eu iria gostar do resultado.”
Todos iriam morrer
O baiano lembra que a situação mais complicada foi quando ele e amigos góticos decidiram que todos iriam tomar veneno para morrer. “Em uma madrugada decidimos sair e nos despedimos de tudo que gostávamos de fazer.  Quando voltamos, tomamos o veneno e apagamos. Ao acordar, pensamos que tínhamos morrido e que estávamos no inferno, mas  a mãe do meu amigo contou que tinha trocado os comprimidos.”
Idas e vindas







Rodrigo estava cansado da vida que levava, regada a shows de rock, drogas e bebidas alcoólicas misturadas com sangue. Fugiu para São Paulo e graças a seu irmão, que tinha ido para a cidade aos 11 anos, conheceu o trabalho da Universal. Após frequentar por um curto período, notou que estava mudando suas atitudes e que já era outra pessoa. Mas acabou retornando à Bahia, se afastou da Universal e voltou às más amizades e às drogas.
Entretanto, mais uma vez, a oportunidade de uma mudança chegou até Rodrigo. Atendendo ao convite de um colega, foi a uma reunião da Universal no estado. “Fui bem recebido e orientado pelos obreiros a pegar firme e encontrei o apoio que eu tanto procurava.”
A transformação não foi da noite para o dia. Rodrigo se livrou de todas as coisas que ele acreditava que o levavam para o mundo sombrio. “Quebrei aproximadamente 3.600 CDs e DVDs de bandas de rock.”
Hoje, Rodrigo não se sente mais carente nem necessidade de chamar atenção de ninguém. Atualmente trabalha como auxiliar de eletricista e é casado com Elaine, sua grande companheira. “Todos têm visto a transformação que Deus fez na minha vida. Não preciso de noitadas ou bebidas. Antes fazia isso em busca daquilo que eu não tinha, que era felicidade! Ajudo os que passam pela mesma situação ou pior do que a minha. Encontrei a verdadeira felicidade ”, completa.  


















































Um café da manhã especial Voluntárias visitam unidades da Fundação CasaAgência Unipress/SPSÃO PAULO – Recentemente, voluntárias que fazem parte da Associação das Mulheres Cristãs (AMC), instituição sem fins lucrativos ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, visitaram duas unidades da Fundação Casa (Piratininga e Brás), em São Paulo, e, na oportunidade, recepcionaram os familiares dos internos com um delicioso café da manhã especial. À medida que chegavam para visitar os parentes, deparavam-se com uma mesa repleta de frutas, sucos e outras guloseimas, tudo preparado especialmente para eles. Segundo o pastor Geraldo Vilhena – responsável pelo trabalho evangelístico nas unidades da Fundação Casa em todo o estado de São Paulo –, presente no evento, juntamente com alguns obreiros da UNIVERSAL, o gesto tem por objetivo colaborar com o bem-estar dessas pessoas. “Em alguns casos, elas passam horas viajando, sem comer absolutamente nada; foi pensando nelas que organizamos essa recepção”, argumentou o pastor, destacando também que, além do café, todos receberam uma oração especial, bem como uma palavra de fé e ânimo.
























































































































































































































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